Dicas de harmonização, História, Processos de Vinho

Champagne e espumante são iguais? Não, mesmo.

Tenho participado de algumas feiras e encontro gastronômicos por aí afora, e com a chegada do fim do ano, calor e festejos começam a procura pelos espumantes e champagnes ou champanhe (como preferir), mas quando converso com as pessoas elas sempre chamam o espumante de champagne e eu sempre explico que não é correto dizer isto.

Vai aí uma confusão para sua cabeça: 

“Todo champgne é espumante, mas nem todo espumante é champgne”

Confundiu? Agora vamos explicar.

O espumante é um líquido que sofre duas fermentações naturais. 

A primeira acontece com “todos os vinhos”, que é a que transformação do açúcar da uva em álcool. 

A Segunda é responsável pela efervescência, as famosas borbulhas (perlage). 

Esse processo, quando ocorre em tanques de aço inox pressurizados é chamado de método charmat. 

Quando o ocorre ou na própria garrafa é chamado de método champenoise. 

As borbulhas, chamadas de perlage, são bolhas de dióxido de carbono. 

Quanto menores e em maior quantidade, melhor é considerado o espumante. 

Mas porque chamamos de champgne? 

Porque só pode ser chamado assim se for feito na região de Champagne, no nordeste da França. Além da localização, precisam ser produzidos obrigatoriamente à base das uvas chardonnay, pinot noir e pinot meunier, e seguir outros requisitos. Esta regra foi implantada em 1927 e é considerado uma DOC, ou Dominação de Origem Controlada.

Somente uma vinícola fora de da região de Chamgne pode usar a descrição “champagne” para seu espumante. É a vinícola Perterlongo do Rio Grande do Sul que conseguiu, nos anos 1970 a permissão para manter a denominação em seus rótulos. O fato ocorreu porque a bebida começou a ser produzida no local pelo processo exigido antes da regulamentação.

Great Wines é informação! Brincadeira a parte, agora quero te falar um pouco dos métodos de vinificação do champagne.

Metodo Champenoise ou Tradicional

Ocorre quando a segunda fermentação acontece dentro da garrafa. No caso do legítimo champagne, ainda deve haver um envelhecimento mínimo que vai de 15 meses a três anos. 

Para outras regiões do mundo que usam o método, esse período varia de acordo com as vinícolas e o produto.

Vale lembrar que o nome champagne é só de Champagne na frança, mas o método pode ser usado. Um exemplo é que os espumantes criados por este método na Espanha é chamado de Cava.

Espumantes produzidos com esse método tendem a ter mais estrutura no paladar e aromas de fermento e brioche.

Método Charmat

Criado na França, esse método também prevê a segunda fermentação do vinho, mas, desta vez, dentro de grandes tanques de aço inox chamados de autoclave. Depois, o líquido é filtrado e engarrafado. Esses espumantes são mais leves e frescos.

Método Asti

Diferentemente dos anteriores, este método conta com apenas uma fermentação e é específico da região do Piemonte, na Itália. Elaborado com a uva moscato, apresenta um paladar adocicado e só pode ser considerado Asti quando produzido na área determinada, assim como o champagne. No Brasil, esse processo origina o famoso espumante moscatel.

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E não se esqueça, o melhor vinho é aquele que te agrada e no caso dos espumantes o mais importante é, como minha esposa fala: As borbulhas da felicidade.

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