Como já falamos em um dos posts neste blog, a maioria das pessoas que gostam de vinho ou estão entrando no mundo dos vinhos dizem gostar de determinada uva, e não abrem o pensamento para novos sabores.
O vinho é arte, desde sua concepção ou melhor falando, desde o plantio da uva.
Preparar a videira, cultivar a uva, saber o momento certo de colher (noite ou dia), enfrentar as mudanças climáticas, até chegar a hora de preparar o vinho. Neste momento o enólogo prepara todo um ambiente para que a uva seja tratada com carinho e saia um vinho excelente e de boa qualidade.
Minha proposta aqui neste blog é trazer entendimento sobre vários tipos de uva, claro que não provei todas, mas já tive a oportunidade de degustar uma grande quantidade. Segundo o app vivino eu já provei 957 vinhos interessantes e alguns da lista da lista deste livro.
Conhecemos as uvas tradicionais, tais como as uvas tintas francesas, Cabernet Sauvignon, Merlot e Pinot Noir. A popular argentina Malbec e a chilena Carmenére, (Extinta na França com a praga filoxera no final do século XIX). Mas, como já disse, torcemos nariz quando sai de nosso mundo cognitivo.
Para esta pesquisa, usei o livro “1001 vinhos para beber antes de morrer”.
Vamos lá, não falarei de todas, mas vou procurar falar das mais interessantes.
Nero d’avola – É “a uva de vinho tinto mais importante da Sicília” e é uma das variedades indígenas mais importantes da Itália. É nomeada por ser da cidade de Avola, no extremo sul da Sicília, e seus vinhos são comparados ao Novo Mundo Shirazes, com taninos doces e sabores de ameixa ou pimenta.
Sangiovese – A mais popular e mais cultivada cepa da Italia, original da Toscana, produz vinhos de qualidade mundial. Traz sabores de ervas, baunilha e cereja. A principal uva do Chianti. A uva Sangiovese Grosso produz os Brunelos de Montalcino.
Barbera – A estrela do Piemonte, produz vinhos tintos com sabor de fruta madura, especiarias, super sedosos e encorpados. É a segunda uva mais cultivada na Italia, perdendo apenas para a Sangiovese.
Nebbiolo – Ela é a responsável pelos sofisticados Barolo e Barbarescos, que podem ser guardados por dezenas de anos. Tem sabores de rosas, alcatrão, especiarias e framboesa. Taninos potentes e alta acidez. Se achar um vinho Nebiolo ruim me avise, pois até hoje não encontrei nenhum.
Negroamaro – Negroamaro é uma casta de uva tinta cultivada quase exclusivamente na região Apúlia, no sul da Itália, em particular na região do Salento. A origem do nome não é nada mais do que a repetição da palavra “negro” em duas línguas: niger, em latim, e maru, em grego antigo.
Montepulciano – Uva produzida em larga escala na Italia Central, sobretudo a Montepulciano D’Abruzzo, produz vinhos com sabor de cereja e amora, super vivos e ácidos.
Dolcetto – Uma cepa doce que gera vinhos mais simples e fáceis de tomar, de cor rubi vibrante e sabor de cereja. Ela é do Piemonte e faz vinhos para serem consumidos jovens.
Corvina – Esta é a principal uva tinta de Valpolicella, produz os clássicos Amarones. Tem sabores concentrados e taninos sedosos. Sua região original é Verona.
Espero ter dado uma boa explicação para que você, leitor, tenha a curiosidade de provar e mudar seus pensamentos sobre tipos de vinhos.
Lembre-se, o melhor vinho é aquele que te agrada e a Great wines tem um vinho para cada momento.
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