Para trazer este assunto até vocês, fiz uma pesquisa e pude verificar que conforme relatos da História do Vinho no Mundo, quase tudo que envolve essa bebida milenar suas tradição e cultura remetem a tempos memoráveis.
Podemos observar também que o recipiente utilizado para sua degustação, há muito tempo denominada taça, sofreu algumas transformações desde que foi criado, evoluindo através do tempo. E isto influi diretamente na harmonização do design com a mesa posta.
Segundo a mitologia, o estilo de taça que conhecemos hoje teve origem na Grécia, quando os deuses do Olimpo estavam à procura do recipiente de maior beleza para degustar a sua bebida divina. O encarregado da tarefa foi Apolo, que escolheu a forma dos seios da mulher mais bela, para a criação desse recipiente.
Páris, protegido de Apolo, foi designado para a tarefa da confecção do objeto; e ele o fez habilidosamente com alguns metais preciosos tomando como molde os seios de Helena de Tróia.
A influência de formas, tamanhos e materiais das taças fazem uma grande diferença na hora de degustar ou beber um vinho ou compor uma mesa. O conceito básico é que o tipo do vinho define o tipo de taça – sua forma e seu tamanho.
Uma taça de vinho deve ser composta por três partes: cálice, haste e base. O ideal é que o material da taça seja de cristal ou vidro fino transparente. O cálice deve ter a forma de tulipa fechada, para compor o que chamamos de câmara de aromas – se fosse aberta, perderíamos os aromas do vinho, como acontece quando servimos a bebida em um copo.
Os vinhos tintos, em geral, necessitam de taças maiores, enquanto os brancos pedem tamanhos intermediários. Isso influencia muito na intensidade e na qualidade dos aromas. A forma da taça também colabora com a expressão aromática do vinho e determina a maneira como o vinho é enviado para a nossa boca, além de mostrar (na mesa) o tipo de vinho que vai ser servido.
Em relação ao material das taças, o melhor é o cristal, devido a sua fineza, acabamento e transparência. Taças com gravuras ou cores podem ser visualmente bonitas, mas não são adequadas para a degustação, uma vez que atrapalham a leitura visual, que é o primeiro contato que temos com o vinho e o primeiro passo do processo de degustação.
Uma taça adequada faz muita diferença na apreciação de um vinho, já que acentua o equilíbrio das características aromáticas e gustativas. Além de compor a apresentação em uma mesa. No caso das degustações técnicas existe uma taça universal chamada de taça ISO (International Standards Organization, criada em 1970)
Para entender melhor este conceito é recomendável fazer alguns exercícios de degustação, como, por exemplo, servir um mesmo vinho em diferentes taças, até mesmo copos, para perceber as diferenças organolépticas geradas, mas isto é assunto para outro texto.
Neste ponto você pode estar se perguntando, “eu preciso de todas elas?” A resposta é… não! O ideal é simplificar. Ou seja, os modelos que não podem faltar na sua casa, são os mais adequados para o estilo de vinho que você mais gosta de beber.
A ideia é ter quatro modelos básicos em sua casa, uma taça para brancos, duas para os diferentes tipos tintos (Bordeaux e Borgonha) e uma para espumantes.
Para uma bela mesa posta aposte na sua criatividade e elegância. Não só para o jantar como também no almoço, as taças de vinhos devem ser dispostas da seguinte maneira:
1. À direita do convidado, geralmente com a de vinho branco na ponta direita,
2. Em seguida fica a taça de vinhos tinto,
3. E mais à esquerda fica disponível uma taça com água.
A ordem pode mudar conforme a harmonização dos pratos. Caso seja servida sobremesa, a taça para um vinho licoroso ou espumante fica posicionada atrás das demais.
Use sua criatividade e crie o design de sua mesa, mande fotos para conhecermos seu bom gosto.
Agora lembre-se o melhor vinho é aquele que te agrada e quando acompanhado de uma ótima companhia fica ainda melhor!!!
Muito bom. As taças alem de lindas, ajudam a deuxar a mesa mais completa.